Vazantes

Começou por abrir-me as pernas, empurrando os joelhos, arreganhando-me no sofá. Suspirei densamente; ele ficou me olhando, reparando em como minhas coxas se juntavam e pouco mostravam da calcinha ou dos gordos lábios por trás dela. Chegou mais perto. Encostou o nariz. Ficou empurrando o rosto, separando-me as coxas, e nesse momento eu já miava, entorpecida.
“Mas por que você está assim? Você nem queria me beijar…”, ele dizia, e eu miava, miava, e me contorcia, e pedia desculpas por ter demorado tanto tempo, que ele era bom de me tratar assim. Tentei levantar o tronco, desencostá-lo da poltrona, mas ele me empurrou e me segurou contra o encosto, e ficava me mordiscando a buceta, mordiscando… e eu queria tocá-lo e ele não deixava. Reclamava, reclamava, reclamava, e ele mais invadia, e nesta hora já me lambia direto, dentro da buceta, e eu pedia por favor, por favor, entra em mim.
Ele mandava calar a boca, “não estou entendendo nada”, e ficava só lambendo, dedilhando o grelo, afundando um ou dois dedos, inteiros, dentro de mim.
Eu retorcia o ventre, não me aguentava mais, e remexia em vai e vem atrás dos dedos dele, da língua dele, fosse o que fosse.
“Entra em mim, entra em mim”, e ele gemeu desdenhoso, e apenas abriu mais os meus lábios gordos, com os polegares, e mordeu concentradamente o meu grelo. Gritei mais uma vez “por favor” e ele mais uma vez mandou-me calar, e disse ainda que, se eu antes não queria, agora não ia ter. Castigava-me porque eu só o quisera depois de muito desdenhar, quando ele arrumou uma namorada. E quando apareci na casa dele e pedi que me fizesse gozar, ele lembrou, não pedi que fosse com o pau.
Eu implorava sem parar mas ele dizia: “Hoje não; não estou com vontade”, e eu só conseguia urrar enquanto ele me masturbava, porque eu queria, queria tanto, e ele só me preparava. Pra nada.
Gozei uma vez, duas vezes, três vezes, e cada gozo era maior e mais desesperado, mais desejoso, mais ansioso, e eu implorava sempre e mais, baixinho, bota em mim, bota em mim… Ele fazia cara de tédio, muxoxava, e continuava a me enfiar os dedos, e enfiara tantos, que eu mais uma vez tremia, convulsiva, sobre aquela mão. Repeti que ia morrer, ia morrer, e aí ele parou, e disse “então não morre mais”. Deitou-se calmamente, e ia já fechando os olhos quando eu pulei sobre aquele pau, pulei como uma louca, e ele disse mais uma vez “não vou entrar em você”. Então eu o chupei. Chupei-o, tão somente. E lambi tanto a glande, o saco, a boquinha da cabecinha, que já estava de novo molhada, e de novo já gemia, e mexia meu rabo, desbaratada, querendo engolir porra, muita porra, que me invadisse a boca e escorresse por dentro e me vazasse pelas pernas.